Fanfic: Forgiven - 15º capitulo, Parte II

Samantha Jones

Quando chegámos à casa da Noite todos nós soltámos um grande “Uau”. Este sítio era mesmo fantástico. Parecia um castelo tirado de um conto de fadas (bem, mais um conto de fadas terrorífico, mas pronto)
- Parece que chegámos – disse eu. Ben acordou a abraçou-me. Entrámos pelos portões enormes que estavam entreabertos e seguimos até ao edifício principal, estavam dois homens (vampyros) à porta
- Quem sois? – perguntou um na sua foz grossa e firme
- Sou… nem sei o que sou… - balbuciei – fui Marcada hoje – consegui dizer
- Eu sou a mãe dela, este é o seu irmão e os seus amigos – disse a minha mãe
- Vou lá dentro ver da sua orientador menina. – ele levou a mão ao peito e curvou-se, tentei (conseguindo) imitar o gesto. Depois de se retirar aguardei um bocado até ele aparecer com uma vampyra linda. Tinha o cabelo castanho claro, olhos verdes e umas tatuagens na cara que pareciam flores pequeninas enroladas à volta de uma corda, como se dançassem em espiral em volta da corda, que cresciam da meia-lua preenchida até às maçãs do rosto.
- Olá, deves ser a Samantha – disse-me ela estendendo-me a mão, eu estendi a minha, mas ela agarrou-me o braço, gesto que eu imitei hesitante – Eu sou a Joanne, tua professora de dança e tua orientadora, vou-te ajudar no que precisares enquanto cá estiveres, é meu dever ajudar-te e é teu dever expor-me as tuas perguntas. – FIXE! Vou ter dança! Eu adoro dançar e sempre quis ter uma carreira em dança clássica
- Ah, bom… isso é… bom – balbuciei eu. AHHH! Tirem-me daqui e metam-me num cubo de gelo!
- Presumo que sejam a família e os amigas mais chegados da Samantha
- Sim são a minha mãe, o meu irmão mais novo e os meus melhores amigos.
- É bom ver que esta tua nova vida não muda a maneira como te amam. Temos casos de iniciados que são rejeitados pela família e amigos – caramba… pensei, deve ser tão mau perder o apoio da família e dos amigos numa situação como esta…
- Bem, agora acho que é altura de irmos, filhota
- Está bem – disse eu abraçando-a. Os ataques de tosse já tinha parado e a luz do sol posto já mal se notava
Dei um longo abraço a Paul e a Abby e depois fiz o mesmo ao meu maninho
- A mana liga-te todas as semanas está bem, pirralho?
- Sim pirralha – respondeu-me Ben
- Guerreiros, tragam as malas da Samantha para o dormitório dela e coloquem-nas no seu quarto, mas tentem não acordar a Zoey
- Sim, senhora – responderam os tais guerreiros em uníssono
- Quem é a Zoey? – perguntei
- É a tua companheira de quarto, presumo que já tenhas ouvido falar dela. Ela salvou o ex-namorado humano o ano passado e é a única vampyra iniciada com tatuagens acrescentadas e com afinidade com os cinco elementos
- Ah… Acho que já sei quem é, ela andava na mesma escola que eu… Era a namorada do avançado da equipa de futebol
- Sim, é ela. Agora importas-te de esperar aqui um bocadinho? Vem outro iniciado a chegar. Ele é um daqueles a quem rejeitaram
-Como é que sabe isso?
- Os vampyros adultos têm sempre um bocadinho de clarividência, podemos ler pensamentos, e coisas do género. – ouvi uma porta de carro bater e de lá saiu um rapaz alto, de pele clara, cabelo castanho e olhos castanhos esverdeados. Olhei-o nos olhos e fiquei com o olhar preso até sentir os olhos arder e ter de pestanejar intensamente
- Bom, Chad, esta é a Samantha a minha Iniciada
- Olá – disse-me ele numa voz muito masculina, muito grave e sensual. Oh, a Abby vai-se passar!
- Olá – respondi. Ao contrário da sua voz a minha saiu-me demasiado aguda. Pigarreei para disfarçar – Olá – repeti, desta vez com a minha voz normal, dizendo para mim mesma que a última coisa que precisava agora era de paixonetas. Ele deu-me um sorriso torto que eu podia ter ficado bem mais liquida que água
- Bem, Chad, vais ser companheiro de quarto do Damien Maslin, é um dos amigos da Zoey Redbird, companheira de quarto da Samantha…
- Oh, chame-me Sam, só – interrompi
- Okay, Sam – ela sorriu-me – Chad, uma coisa que deves saber sobre o Damien é que ele é gay e se tiveres problemas com isso trocamos-te de quarto com o namorado dele
- Não, não tenho problema, é-me indiferente, desde que ele não me queira apalpar o rabo – disse Chad. Eu e Joanne contemos o riso
E assim começámos a andar pela escola durante umas quatro horas enquanto Joanne nos ia dando instruções, indicações, conselhos, informações sobre a troca dia/noite, anos e insígnias e tanto mais. Uma das coisa que reparei é que andavam muitos gatos por aqui. Como se estivéssemos em total sintonia, eu e Chad dissemos ao mesmo tempo:
- Acha que posso ter um gato? – Chad e Joanne riram-se mas eu corei
- Se vos escolherem sim. Ambos os vossos companheiros de quarto têm gatos. É só ver se algum vos escolhe
- Fixe – disse eu. Eu já tinha lido algumas coisas na Internet sobre gatos quando tive a minha fase de “Quero ter um animal de estimação!” E sabia que são eles que escolhem os donos
- Bem, já são horas de se deitarem, já é tarde. As vossas malas estão nos vossos quartos, o dormitório das raparigas é ali – ela apontou para o lado esquerdo – o dos rapazes ali – apontou para o lado direito. Deixo-vos aqui. Boa noite
- Boa noite Joanne – dissemos eu e Chad. Ela já nos tinha dito que queria que lhe chamássemos só pelo nome. Eu comecei a ficar com o coração acelerado só de pensar que eu e Chad estávamos os dois sozinhos, de noite, numa espécie de castelo, eu corada e ele a sorrir para mim e a avaliar-me de alto a baixo
- Então… - Chad apoiou a mão numa parede e cruzou os pés – parece que vamos passar algum tempo juntos
- O que te leva a pensar isso? – estalei. Detestava rapazes convencidos, mas podia abrir uma excepçãozinha…
- Ol…á? Os nossos companheiros de quarto são amigos e não me parece que sejam do tipo de nos deixarem aqui sem conhecer ninguém
- Ah pois… Devemos passar… Olha se não te importas eu vou para o meu quarto – disse eu – Boa noite – quando me virei ele enfiou-me um papel no bolso de trás das calças. Virei-me para lhe perguntar o que era aquilo mas ele já se tinha virado e começado a andar. Olhou para mim ainda a andar e deu um sorriso irresistível. Tirei o papel e abri-o
“Para o caso de precisares de falar ;P” e por baixo tinha o seu número de telemóvel. Dei por mim a sorrir para mim mesma e a morder o lábio inferior. Okay a Abby ia mesmo passar-se!
Segui para o meu quarto, a convencer-me que entre mim e Chad não havia nenhuma química. Que ele não me tinha dado o seu número, que não me tinha sorrido nem olhado de alto a baixo que até parecia sentir o calor dele à medida que descia os olhos desde a minha cabeça até aos meus pés.
Cheguei ao dormitório. Era lindo, com molduras na parede com vampyras, que deviam ser importantes. Subi as escadas e segui até ao quarto que supostamente devia ser o meu, pelo número que Joanne me tinha dado. Abri a porta devagar tentando não acordar a Zoey que estava a dormir. Na sua almofada, em vez da cabeça dela, estava uma gatinha alaranjada que espirrou e voltou a dormir. Na minha cama estavam as minha coisas. Comecei a arrumar a roupa reparando naquela que já estava naquele que era o meu roupeiro. Em cima da minha secretária estavam algumas insígnias, que, segundo Joanne, podiam ser postas na nossa roupa. Depois arrumei os sapatos, as minhas coisas de higiene pus na casa de banho, arrumei o computador na minha secretária as molduras na minha mesa de cabeceira e vesti o meu pijama. Adormeci pouco tempo depois agarrada ao peluche que o meu maninho me dera, a relembrar em câmara lenta o sorriso que Chad me lançara enquanto andava

Fanfic: Desesperada - 12º Capitulo

12º Capitulo
Natacha Vamp

Ainda estava envergonhada com o que tinha acontecido na noite anterior com o meu namorado e a sua irmã. Mas não queria pensar nisso.
Hoje vou ajudar a Zoey e a Stevie Rae na preparação do ritual da lua cheia. São oito da noite e a Lenóbia tinha-me dispensado das aulas para as puder ajudar, vesti um vestido até ao joelho preto com mangas até aos cotovelos com uma racha na perna esquerda, calcei umas sandálias pretas de salto alto e coloquei uns brincos de prata em forma de quarto crescente. A Vénus saiu da casa de banho e perguntou-me:
-Onde vais assim tão gira,miúda?
-vou ajudar a Stevie Rae e a Zoey em ideias para o próximo ritual, está muito exagerado?
-Não, não está exagerado, estás óptima.
-Obrigada.
-E eu como estou?- não tinha reparado no que Venús vestia, mas quando reparei só consegui dizer:
-Uau!- Ela punha-me a um canto, estava a usar um vestido azul oceânico com um grande laço preto por baixo dos seios, o vestido dava-lhe pelas cochas, o cabelo estava apanhado mas em vez de estar no centro da cabeça estava mais para o lado direito, tendo-o muito lisinho na cabeça e no rabo-de-cavalo com muito velume. Ficava-lhe muito bem- Vais sair?
-Sim vou jantar fora com o Erik Nigth, não sei se o conheces.
-Sim conheço é o meu professor de teatro- agora estava intrigada com uma coisa e deitei para fora- não é proibido caloiros namorarem com vampiros adultos?
-O Erik é um gato, achas que alguém lhe resiste?- Não lhe respondi, ela começou a aplicar a maquilhagem e eu sai do quarto dirigindo-me ao de Zoey e Stevie Rae, que fica dois ao lado do meu.
Quando lá cheguei bati à porta e um segundo depois ouvi:
-Entre.
-Olá meninas, vamos por as mãos ao trabalho?- perguntei, estava mesmo entusiasmada para as ajudar, não sei porque, mas estava muito, mesmo muito entusiasmada.
-Claro, podias começar por nos dizer que ponto cardeal te indica o teu elemento, por exemplo eu sei sempre onde é o norte, quando evoca-mos um circulo eu fico sempre do lado norte. Já a Zoey sabe sempre todos os pontos cardeais, pois, tem afinidade com todos os elementos- explicou-me Stevie Rae, mas eu desde que aprendi os pontos cardeais na escola que sabia sempre onde era o norte, o sul, todos eles e não senti grande diferença.
-Não sei, desde que os aprendi na escola primaria que sei sempre onde fica cada um.
-Eu cá acho que a Energia devia ser lançada no centro do circulo junto com o Espirito e com a mesma vela- disse a Zoey.
-Onde se vai realizar o ritual?-perguntei, talvez fosse no mesmo sitio da outra vez quando descobri a minha afinidade, mas talvez fosse melhor encovar num sitio novo, era fixe.
-Junto ao muro leste, onde os realiza-mos quase sempre- responderam as duas em coro.
-Então e porque é que não fazemos noutro sitio?
-Onde por exemplo?- perguntou a Zoey.
-Sei lá, talvez no jardim do refeitório.
-Eu gosto da ideia- disse Stevie Rae.
-E podíamos decora-lo com uma decoração primaveril, visto que estamos na Primavera, é quase Verão mas não interessa. Posso ser eu a tratar da decoração se quiserem...
-Por mim, pode ser- concordou Stevie Rae.
-E eu posso tratar da salva para limpeza e da erva-cidreira para nos dar saúde e amor- determinou Zoey.

Perseguida em pré-venda

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

O livro da Casa da Noite, Perseguida, já se encontra em pré-venda. Para encomendares já o teu exemplar vai aqui.



As boas notícias: Zoey conquistou os seus amigos de volta e a nova Stevie Ray já não é apenas um segredo de Neferet. As más notícias: um mal antigo com rosto de anjo foi libertado, com outras criaturas não tão angélicas. A avó Redbird está em apuros. Heath está em apuros. A Casa da Noite está em apuros. Na verdade, o mundo inteiro de Zoey está a ruir! Mas quando os problemas são desencadeados por um ser que aparenta personificar a própria beleza, em quem irá o mundo acreditar? Especialmente quando uma adolescente vampyra à frente de um grupo de marginalizados é a única a compreender o perigo que ele representa. Terá Zoey a força e a sabedoria para revelar a verdade?

Que Nyx vos abençoe!


PS: Sei que não têm visto o meu nome nos postes, "Katley", mas quando vêm postes com o nome "Casa da Noite" sou eu x') Bjnhs

Nova Sondagen - Gostaste da capa de Perseguida?

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Com a saída da capa da Casa da Noite, Perseguida. resolvemos criar uma nova sondagem, Gostaste da capa de Perseguida?

Estamos à espera da tua resposta ;)


Que Nyx vos abençoe!

Ausência

Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!

Venho-vos hoje informar que estarei ausente por motivos de férias até ao dia 18 de Agosto, e, como podem imaginar, como vou de férias com os meus pais e a minha irmã vai-me ser quase impossível ir à internet...
Já deixei um post agendado e mal regresse voltarei com energia renovada para vos manter informados desta saga fabulástica!


Que Nyx vos acompanhe e vos ajude a terem umas óptimas férias!

Fazes anos brevemente?

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

És fã da Casa da Noite e fazes anos brevemente? Ou então um amigo? E queres ter um poste dedicado só a esse acontecimento? Então envia um e-mail para casadanoitept@gmail.com com o titulo "Aniversário", e o mail com nome, idade, localidade e data de nascimento. Serão-te feitas perguntas para comprovar se conheces mesmo a saga.

Aventura-te a comemorar o teu aniversário na Casa da Noite ;)


Que Nyx vos abençoe!

The Fledgling Hanfbook 101 - Pré-Venda

Olá Filhos e Filhas das Trevas!


Lembram-se de vos termos falado que o livro "The Fledgling Handbook 101" (Guia do Iniciado), escrito por PC Cast e Kim Doner, sairia a 26 de Outubro de 2010? Bem, a data não mudou, mas o livro já se encontra em pré-venda nos EUA. Vou dar-vos alguns sites onde já o podem encomendar. (O blogue não se responsabiliza por qualquer problema que ocorra durante a compra).

Amazon
Borders
Barnes & Noble


Que Nyx vos abençoe!

Fonte

Passatempo Perseguida

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Finalmente, o passatempo Perseguida x) Lamento a demora, mas como disse, o senhor da editora com quem comunicamos esteve de férias e só agora resolvemos o assunto.

Com o livro Perseguida quase a sair (6 de Agosto), lançamos mais um passatempo. Desta vez o passatempo vai consistir na criação de uma frase e as 3 melhores frases receberão como prémio um livro Perseguida x)

As frases deverão ser enviadas até dia 2 de Agosto, e antes do lançamento do livro os resultados serão publicados.



Regras:

- A frase deverá conter as palavras "Casa da Noite" e "Saída de Emergência", a editora.
- A frase não deve conter qualquer palavra ofensiva.

Avaliação:

- As frases serão avaliadas pelo seu cumprimentos das regras e criatividade.
- A decisão do júri é soberana, não passível de contestação.

Informações adicionais:

- Passatempo limitado a território nacional.
- Serão escolhidos 3 vencedores, cada um receberá um exemplar "Perseguida".
- As frases deverão ser enviadas para o e-mail casadanoitept@gmail.com com o título de "Passatempo Perseguida", até dia 02 de Agosto. O e-mail deve conter nome, idade, localidade e data de nascimento.

Boa sorte!


Que Nyx vos abençoe!

Nyx: Por detrás dos livros

Olá pessoal! Chamo-me Gama Duarte e este é o meu primeiro post aqui na Casa da Noite.
Hoje quero-vos falar de Nyx, que teve grande destaque na mitologia grega, como deusa da Noite
Segundo Hésiodo, Nyx era filha de Caos, o primeiro deus grego, que também personificava os cinco elementos, e irmã de Eros e de Erebus, com quem teve vários filhos, como Éter ( puro brilho) e Hemera (dia) . Mas logo gerou espontaneamente as Moiras (responsáveis pelo destino), Tánatos ( a morte) Éris (discórdia) e os Oniros (os sonhos) entre outros...
Nyx é associado aos corvos e ás estrelas, assim como na actualidade, ao Vampirismo, não só na Séria Casa da Noite como no folclore grego.
Evitava-se dizer o seu nome em voz alta (assim como a Hades) mas era um deus importante na Grécia, mas não para os Romanos, sendo que o seu culto se perdeu.

Acabou, espero que tenham gostado e espero voltar a vir escrever qualquer coisinha :-)

Poema "Vampiros", por Daniela e Milena

Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!

Trago-vos agora outro poema que duas fãs enviaram. Espero que gostem!

"Vampiros" escrito por Daniela e Milena

" O sol se põe 
  A noite chega
  Vampiros tomam conta da cidade
  E procuram suas presas

  São Criaturas Sobrenaturais
  Que se alimentam de humanos ou animais
  Sugam seu sangue
  Até não sobrar mais

  Alguns são frios
  E sem coração
  Mas estão seguindo sua missão

  São considerados demónios
  Mas são apenas vitímas
  Das consequências da vida"

Queria também vos agradecer por esta dedicação ao blog nós ficamos muito satisfeitas com a vossa participação! Obrigada!

Capa de Perseguida

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Trago-vos a melhor noticia dos últimos tempos. JÁ TEMOS A CAPA DE PERSEGUIDA!!!
Que acham? Eu acho que está poderosa ;)



Que Nyx vos abençoe!

Fadas Casa da Noite

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Bem, ao ver uns fundos para o seu telemóvel, uma amiga avisou-me de umas imagens muito pertinentes ao nosso blogue, para além de lindas. Ora vejam:

Fada da Terra


Fada do Fogo


Fada do Vento


Fada da Meia-Noite



Fada da Lua



Que acham?

Obrigada Anusca x')

Que Nyx vos abençoe!

Fonte

Fanfic: Crossover - 6º Capitulo


Sexto Capítulo

Olhava profundamente para aquele rosto silencioso. Agora que estava a descansar, pelo menos era isso que parecia, Kate lhe dava uma enorme graça. Não podia esquecer-se de a levar novamente para a Casa da Noite, estar longe de lá, assim no seu estado, poderia causar problemas na sua transformação.
Afinal de contas, tinha escapado de tudo e todos, da sua própria vida para puder estar comigo. E a ironia é que preocupava-me cada vez mais esta aproximação que teimava em aparecer sempre, mesmo quando a minha vida poderia estar completamente em risco.
Passei suavemente a minha mão sobre a sua lua inacabada, tomando atenção a tudo o que estava a acontecer. Com esta estupidez de vingança, que sempre assombrara todas as gerações da família, acabava por criar um problema que ultrapassava tudo isto: Kate estava desamparada, enquanto a sua transformação poderia dar-se a qualquer momento. Mas o que poderia eu fazer? Certamente ela não iria para lá sozinha, teimando em ficar perto de mim para que eu não fizesse nenhuma loucura.
Por mais que me fosse complicado, estar do seu lado, deixá-la… Seguir em frente. Precisava de o fazer pelo nome da minha família, não podia permitir que acontecimentos recentes dessem cabo do que sempre esperei a minha vida toda.
Seu corpo se moveu rapidamente, aproximando-se da minha mão que lhe tocava, agarrando-a, sorridente, enquanto voltava a descansar. O que estava eu a fazer?! O que estava em jogo era muito mais do que apenas esta mulher que permanecia aqui deitada.
- Nick… Nick… – Sussurrava ela, provocando-me um enorme susto. Eu a teria acordado com o movimento dos meus dedos sobre o seu corpo? Todo o meu corpo parou, completamente imóvel, por segundos, enquanto tentava ver se realmente a tinha acordado.

Era complicado para mim permanecer o resto do dia sem mover-me, principalmente com aquela pele que me fazia temer pela sanidade da minha cabeça. Estaria eu louco ao ponto de pensar em largar tudo e ficar aqui? Seria eu tão louco ao pensar nestes momentos em deixar tudo para ficar assim, do seu lado, acordando-a com um leve sorriso, deixando que o resto das horas fosse de alegria?
- Eu devo estar louco… - Suspirei, aproximando-me dos seus lábios, deixando que o meu corpo ditasse o que queria.
Sentia-me ligeiramente preocupado com a reacção que toda a minha vida tinha perante esta pessoa que sempre estivera do meu lado, nestes últimos anos. Nunca se afastou, apesar de todas as vezes que a empurrei para fora da minha vida. Jamais aceitou as palavras magoadas que lhe mandava, querendo que se afastasse de mim. Ela era teimosa. E a realidade, por mais que não quisesse assumir, era que eu adorava tê-la por perto.
O toque nos seus lábios captou em mim algo que jamais pensava puder sentir, principalmente quando eles se abriram, com os seus braços puxando-me para mais dentro da sua boca. Eu estaria louco ao desejar isto… Só poderia estar. Estaria eu disposto a seguir com tudo em frente?
A realidade é que a resposta poderia assustar-me, e queria que tudo pudesse ser simples. Não era nada assim, tinha um futuro, um destino, uma demanda. Era meu dever seguir em frente e deixa-la. Só a loucura podia explicar este momento, só a loucura me fazia seguir em frente junto dela.
Sim, poderia deixar tudo… Mas não devia. Não devia.

Novo mp4

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Novidades fresquinhas para vocês!!! Temos um novo MP4!!! Com nova imagem e novas músicas x) Ah, e quando entram não começa sempre a mesma música ;) Que acham? Dêem a vossa opinião.




Que Nyx vos abençoe!

Fanfic: Confused - Capitulo 3

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

A nossa querida autora da fanfic "Confused" já entrou em contacto connosco, e justificou-se. Estava sem internet e muito ocupada com coisas de faculdade e outros assuntos pessoais. Por isso, e a pedido dela, vamos postar hoje um capitulo da fanfic e Domingo tudo volta ao normal.


III

Capítulo

O ambiente mudou totalmente quando entramos na cantina e recebemos imensas exclamações referentes à descoberta da nova iniciada. Já as exclamações da Erin e Shaunee foram: “Ui ui, ficou com a Zoey”. Enquanto eu me ria delas, reparei que Zoey parou a meio do caminho. Olhei em frente e vi o miúdo mais giro que me tinha aparecido à frente (Era mais giro que o Zac Efron!), a conversar com Neferet.
Já me estão a dar os calores.
-Mia – Disse-me Neferet, dirigindo-se a mim – Este é o teu Orientador.
Apresentou-me e fiz aquele cumprimento estranho , apertando a o antebraço do humm… professor?!
-Olá – Disse-me de forma calorosa, o meu orientador, Erik Night.
Reparei como os olhos dele estavam dirigidos a mim, mas como se concentrava na Zoey. Eram de um azul intenso e hipnotizante. Faziam-me derreter completamente neles.
Controla-te Mia! Ele é professor, teu orientador e o ex da Zoey!
- Gostavas de almoçar comigo para te explicar regras básicas da Casa da Noite? – Perguntou-me, com a voz alta o suficiente para toda a gente ouvir. Sorriu-me e, apontando o dedo para Afrodite e Zoey acrescentou – Compreendo que te sintas mais à vontade com elas.
Oh minha Deusa, eu queria tanto dizer que sim, sim e sim minha coisa linda!
Olhei pelo canto do olho para Shaunee e Erin que erguiam a sobrancelha. Depois espreitei Zoey.
Coisa linda, fica para a próxima.
-Na realidade, acho que me sentiria mais à vontade com eles.
Ele fez um sorrisinho triste e assentiu com a cabeça, cabisbaixo.
Bem, acho que se ouviu um dramático “Oh!” a percorrer a sala toda.
Como sempre Mia, foste muito inoportuna!”
Só me restava pegar na comida mais calórica (que, por acaso, era uma febra grelhada) e reunir o resto do meu orgulho, para depois fugir dali para fora.
Bem, podia ter corrido pior.
***
- Então, gostaste da comida? – Perguntou Zoey, a rir.
Tirei o meu casaco do guarda-vestidos e vesti-o.
-Não a aconselharia a ninguém. – Respondi, rindo-me.
Olhei-me ao espelho e ajeitei a minha franja. Bem, não podia bem ser considerada uma franja, porque já me dava quase pela boca, por isso tento enfiá-la para detrás da orelha, para ver se fica lá quietinha.
-Vais aonde? – Perguntou-me.
Olhei para o chão e depois de novo para ela.
-A Neferet não gostou muito que eu tivesse recusado o convite do Erik e, como ainda faltam duas horas para amanhecer, ela acha que eu me devo encontrar com ele e… Bem falar um pouco – Suspirei – Ela acha que será melhor para mim se conhecer bem o meu orientador e tivermos uma boa relação, como se fossemos amigos. – Expliquei, de uma forma demasiado rápida.
Ela franziu a sobrancelha e murmurou algo que não consegui entender, mas que também não é difícil de imaginar. Peguei na minha caixinha de maquilhagem e contornei os olhos com o lápis perto, apliquei um bocadinho de gloss, de sombra azul e rímel.
Levantei-me e voltei a ver-me ao espelho. Eu tinha vestido um vestido incrivelmente bonito, azul safira a condizer com o contorno da minha meia-lua e dos meus olhos, curto e com um decote em V. O casaco era de malha, branco.
Olhei pelo canto do olho para uns brincos em forma de lua da Zoey.
-Importas-te que os use? – Perguntei, apontando para a última peça do meu puzzel.
Zoey hesitou antes de falar, tentando escolher bem as palavras. A sua aura começou a ficar de um verde musgo, mostrando desconfiança.
- Tu… vais apenas falar com ele ? É que mais parece que te estás a preparar para ter um encontro amoroso com ele, num restaurante chique à luz das velas, com uma cama de ouro ao vosso lado e com umas almofadas em forma de coração a dizer “Dorme com o teu orientador e talvez ele partilhe o teu sangue com o dele, tenham uma impressão e vivem felizes para sempre!” – Gritou-me.
Quis berrar-lhe também e dizer-lhe que tinha sido ela a criar a baralhada com os três namorados e que na realidade não merecia o Erik, mas, ao olhar-me ao espelho, tinha de admitir de que ela tinha razão e que eu reagiria também daquela forma se fosse ao contrário.
-Talvez tenha exagerado. Esquece os brincos. Só sinto… que tenho que ir arranjada percebes?
Ela semi-cerrou os olhos.
-Desculpa-me. Eu ainda não atinei lá muito bem com isto tudo. Vai e… lembra-te. O Erik é boa pessoa, além de às vezes parecer um gajo sacana, tem um bom coração.
-Humm, obrigada.
Levantei e despedi-me dela com um abraço e com uma troca de olhares que traduziam a palavra desculpa. Sim, íamos ser grandes amigas, e eu sabia disso melhor que ninguém, devido aos meus dons estranhos. Sorri-lhe antes de lhe fechar a porta.
Desci os degraus pesadamente e rezando para que não estivesse ninguém lá em baixo.
E, mesmo antes de lá chegar, já sabia que lá estavam três raparigas devido às suas auras e pensamentos demasiado óbvios para me parecer apenas uma intuição minha. Estavam sentadas em frente à TV a ver um programa da MTV, Made.
-Olha se não é a nova iniciada – Exclamou uma miúda com cabelo encaracolado e de um loiro Barbie. Estava com uns (mini) calções e um top a mostrar o umbigo com um piercing e com a mamas quase a sair para fora – Onde é que vais assim vestida? Bem, com um orientador daqueles não é para menos… ou já te estás a fazer a algum gajo?
- Na realidade, Barbie, eu vou encontrar-me com o Erik Night. – Respondi, com uma pitada de crueldade.
- Fogo! Mas sabes querida, a Neferet irá adorar saber. – Afirmou, erguendo as sobrancelhas, pensado que ia fazer chantagem. – Sabes que é proibido os vampes namorarem com iniciados na escola, não sabes?
-Barbie, não percamos o nosso tempo com esta… - Interferiu uma miúda com o cabelo vermelho vivo e muito estragado de ter sido, provavelmente, várias vezes pintado.
- A sério? Chamas-te mesmo Barbie? Bem, que falta de gosto. Deves ter mesmo a auto-estima muito em baixo. – Desafiei-a. Ela parecia um Pitbull pronto a atacar a qualquer momento. – Olha, eu também não quero perder tempo contigo, por isso se me dás licença…
No preciso momento em que me dirigia à porta, esta abriu-se sozinha e de lá saiu o meu orientador. Vinha também muito bem vestido, como se fossemos mesmo ter um encontro, tal como disse a Zoey.
- Olá – Disse, meia atordoada com a sua beleza sobrenatural. Assim que ele entrou esqueci tudo.
Esqueci-me da escola, da Barbie, da Zoey, que ele era meu professor, orientador, tudo. Era como se, assim que olhasse para ele, fizesse desaparecer tudo à nossa volta, como se estivéssemos numa dimensão só nossa, só Erik-Mia. Os meus dons também eram esquecidos e não conseguia ver mais nada para além daquela beleza inconfundível.
Naquele momento apetecia-me aproxima-lo de mim e beija-lo como nunca beijei ninguém antes. Mas ele era meu orientador e isso não era certo.
- Vim aqui porque me esqueci de te avisar para vires vestida rigor mas, acho que não é preciso – Disse segurando-me na mão e abrindo as portas do dormitório.
-Aonde vamos? – Perguntei, já que corríamos pelo jardim da casa da noite, de mãos dadas, até ao portão.
Nesse momento não consegui perceber se estaria feliz ou amedrontada pelo facto de estarmos a quebrar as regras tão restritas desta escola.
-Surpresa – Sussurrou ele, com uma voz tão delicada e encantadora que fez derreter todas as minhas inseguranças e ansiar pelo sítio para onde me levava

Uma nova história de vampiros...

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

A nossa querida Mariana, autora da fanfic "Desesperada", com uma amiga, a Joana, estão a escrever uma história de vampiros, em conjunto, e postam-na num blogue feito por elas. Podem ver aqui.

Boa sorte para elas!

Que Nyx vos abençoe!

Fanfic: Forgiven - Capitulo 15, Parte 1

Samantha Jones

- Okay, Sam – disse Paul – é assim, deste-me agora levas!
- Sam, ataca! Eu cubro-te! – gritou Abby do meu lado esquerdo.
Eu, Paul e Abby estávamos numa luta de bolas de neve no meu quintal. De vez em quando o meu maninho mais novo aparecia, mas eu acabava por levar com vinte e tais bolas de neve nas costas a tentar que ele fosse para casa, para não se constipar
Levantei-me da minha fortaleza e espetei uma bola de neve bem redondinha na cara de Paul
- SAM! – gritou ele
- Em cheio na cara! Isso é que é pontaria! – Abby piscou-me o olho de longe e eu dobrei-me sobre mim mesma para ter outro dos malditos ataques de tosse que me perseguiam desde ontem de manhã
- Sam? Estás bem? – levantei o braço acima do muro e espetei o polegar para cima
- Hum… hoje ficamos por aqui okay? – disse eu entre dois ataques de tosse
- Estás mesmo com má cara! – Abby dirigiu-se a mim e apoiou-me para eu me levantar
- Isto passa… Precisamos de chocolate quente… Acho que a minha mãe nos deixou algum antes de sair
- Mas a sério! Devias ir ao… MERDA! – guinchou Paul
- Grande amigo que eu tenho, a mandar-me para… – fui interrompida por uma brisa gelada e depois o homem que estava à frente de Paul avançou até mim
- Samantha Jones, tu pertences agora à noite! – disse o homem na sua voz grossa.
Depois apontou-me um dedo à testa e senti uma explosão de dor e agonia que me fez virar e vomitar, manchando a neve
- Credo Cruzes! Acho que nunca vi alguém com tão pouca barriga a vomitar tanto! – guinchou Abby à sua maneira habitual
- Abby deixa-te disso, ajuda-me a levá-la para dentro!
- Pronto, pronto! – os dois apoiaram-me nos ombros e fomos os três até à minha sala, que estava mais quentinha, felizmente
- Ben, vai lá para cima – disse eu ao meu irmão, enquanto agarrava uma chávena de chocolate quente que a minha mãe nos tinha deixado alguns minutos antes de sair
- É que nem penses! Com o pai a trabalhar fora e a mãe no supermercado sou eu o homem da casa e tenho de cuidar de ti
- Estás a gozar comigo, puto? – disse-lhe eu. Deu um gole de chocolate quente que me aqueceu a garganta – Pronto fica lá…
- Mana, o que é isso que tens aí? – perguntou-me ele
- Aqui? – perguntei confusa, ainda nem me tinha apercebido do que acabara de passar. Abby remexeu na sua mala e tirou um espelhinho cor de rosa, enquanto o meu irmão avançava para mim e me colocava o dedo no meio da testa, fazendo com que sentisse um formigueiro doloroso debaixo da pele, depois desviou-se e os meus olhos encontraram o seu reflexo. Subi um bocado o olhar e fixei o contorno azul turquesa da meia lua que me enfeitava a testa
- Tenho de fazer as malas – disse eu apercebendo-me da situação. Eu teria de ir para a casa da noite, começar uma nova vida, aguentar quatro anos para passar a Mudança ou morrer nesses quatro anos
- Eu ajudo-te – disse Abby
- Vais-te embora mana? – Perguntou-me Ben
- Eu… sim… tenho de ir… mas só quando a mãe chegar… Agora porque não me ajudas a fazer as malas? – ele assentiu. Eu fui ao sótão buscar uma mala grande e uma mochila para pôr as minhas coisas. Cheguei ao meu quarto e já tinha alguns conjuntos em cima da cama, uns mais coloridos, outros mais escuros, obra da Abby claro
- Obrigada – disse eu. Comecei a dobrar camisolas, depois t-shirts, tops, calças… Depois pus alguns casacos e na bolsinha de lado coloquei a minha roupa interior. Na mochila (suficientemente grande) pus os meus três pares de sabrinas, umas sapatinhas e os meus sapatos de salto (sei lá eu o que eles – vampyros – costumam calçar!). Coloquei as minhas coisinhas da mesa de cabeceira: molduras com as fotos dos meus amigos e família, o carregador do telemóvel, a escova e tantas outras coisinhas indispensáveis para mim. Depois fui à casa de banho e dei um jeito ao cabelo que estava um nojo.
- Eu arrumo-te a maquilhagem – disse Abby. Ela costumava ser uma espécie de minha consultora de moda – Olha, se vires por lá algum rapazinho vampyro giro que esteja interessado num relacionamento com uma mera humana, avisas, certo? – eu revirei os olhos
- Saco o número de telefone, morada, informações como por exemplo se tem cadastro, idade, aponto o estilo, o físico e a personalidade e mando-te por e-mail – disse o que ela me costumava dizer quando eu ia de férias e tinha a possibilidade de conhecer novas pessoas
- Por falar em e-mails, ias-te esquecendo do portátil – Paul apoiou-se na ombreira da porta a segurar a minha mochila do portátil
- Obrigada!
- Samantha! Estás em casa querida? – a minha mãe fechou a porta da frente e subiu devagar
- Sam, isto é para ti – Bem estendeu-me um peluche igual ao seu favorito: um urso castanho com um chapéu de maquinista – assim, vou estar sempre contigo
- Oh pirralho! – peguei o meu irmãozinho ao colo e dei-lhe um abraço forte – Adoro-te!
Deixei o urso de fora para ir comigo na viagem para lá
- Samantha, onde vais? – disse a minha mãe ao entrar no meu quarto
Eu desviei o cabelo para que ela visse a meia luz azul na minha testa
- Oh… compreendo… - ela veio até mim e abraçou-me, ao mesmo tempo abraçando o meu irmão que ainda estava ao meu colo – Precisas de ajuda para arrumar alguma coisa?
- Não, já tenho tudo – pousei o meu irmão e limpei as lágrimas
- Sra. Jones, podemos ir com vocês levar a Sam? – perguntou Paul
- Claro que sim. Ela precisa muito da família e dos amigos nesta altura – disse a minha mãe
Então eu calcei as minhas botas castanhas, vesti o meu casaco quentinho e desci a carregar a mala grande, enquanto a minha mãe trazia a mochila e Abby vinha com o portátil. Pus tudo na mala do carro e dei uma olhadela à minha casa. Entrei para o banco de trás do carro deixando Paul ir à frente. O meu irmão encostou-se a mim abraçando o seu peluche e pondo-me o meu ao meu colo. Abby deu-me um abraço de lado. Durante a viagem ninguém falou, quer dizer, a minha mãe estava sempre a dar-me conselhos e avisos e a dizer-me para ter sempre o telemóvel comigo, para lhe ligar, e para ligar para o meu pai para lhe contar do sucedido
A viagem foi demorada e Ben adormeceu encostado a mim, embalado pelas curvas e pela música clássica que estava a passar na rádio

Sangue Fresco na RTP1

Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!

Venho-vos dar agora uma boa notícia (espero) para aquelas pessoas que ainda não viram ou querem rever a 1.ª Temporada desta série.

Numa nova era de evolução científica, os vampiros conseguiram deixar de ser monstros lendários para se tornarem cidadãos comuns...
True blood (Sangue Fresco) é uma série sobre vampiros, que iniciou esta sequência de dramas sobre o mesmo tema e que é uma obra singular, brilhante, uma obra-prima, amplamente premiada. É baseada na obra literária de Charlaine Harris, Southern Vampires. True Blood é série sensação, a segunda de Alan Ball, depois de Six feet Under. Allen Ball é também o realizador do filme American Beauty. True Blood está nomeada para dois golden Globes em 2010, o de melhor actriz e melhor série do ano. Teve já em 2009 um Golden Globe para melhor actriz (Anna Paquin) e um Emmy para o casting brilhante de toda a série. True blood é obra peculiar, “sexy”, audaciosa, inteligente, muito bem feita. É uma fantasia, uma parabola gótica, romântica, em que os vampiros vivem integrados na sociedade e reclamam os seus direitos de minoria. Os vampiros não se “abastecem” de sangue humano, já que existe uma versão sintética no mercado. E esta não é a única diferença entre os vampiros de True Blood e os clássicos. O que faz de True Blood uma série especial, é o génio de Alan Ball e dos excelentes actores. True Blood passa-se na Louisiana, onde a paisagem inquietante e o clima húmido da pequena cidade de Bom Temps, são o cenário gótico perfeito onde começa a história de sedução e ligação entre Sookie Starkhouse( actriz Ana Paquin), uma empregada de bar que tem poder de ouvir os pensamentos dos outros e o atraente vampiro Bill Compton (Stephen Moyer). Além de Paquin e Moyer, que são de facto especiais, True Blood conta com uma série de outros personagens (e actores) fortes, marcantes e muito interessantes. .

True Blood é uma série da HBO e, possivelmente, a mais bela obra de ficção desde os Sopranos e a mais original desde Six feet under. True blood é, sobretudo, uma série viciante.

Dá aos sábados à noite dois episódios.
Fonte: RTP

Que Nyx vos acompanhe!

Fanfic: Desesperada - 11º Capitulo




11º Capitulo

Emma Kendrick
Tinha passado uma semana desde que a minha melhor amiga descobriu que estava grávida, o seu namorado tinha assumido a responsabilidade mas os seus pais, a mãe em especial, estavam fulos com ela. Havia outra razão sem ser ela estar grávida aos 17 anos, havia algo mais... mas nem eu nem a Lessie sabiamos o que era.
Estava na cama a ver televisão, à espera que adormecesse quando ouvi barulho no corredor, devia ser o meu pai para me vir apagar a televisão como fazia todas as noites antes de ir para a cama, senti a porta a abrir e alguém (que quase de certeza que era o meu pai) a aproximar-se. Senti a sua respiração e abri os olhos, tentei gritar mas não consegui, não era o meu pai, era o caça-cabeças, o vampiro que marcava os humanos a mando da Deusa Nyx! Senti o seu dedo pousar-me na testa e sabia que quando me olhasse ao espelho teria lá um esboço de uma meia-lua cor de safira, o caça-cabeças desapareceu subitamente, sem que eu visse por onde saiu.
Não queria que o meu pai me visse a marca, peguei numa das minhas mochilas super giras e enfiei para lá toda a roupa possível e imaginária. Sai do quarto devagarinho para não me ouvirem e deixei um pequeno bilhete na mesa da entrada a dizer: Fui marcada, vou ter com o mano. Amo-vos. Dirigi-me à porta, esperando não fazer barulho enquanto a fechava.

Cheguei finalmente à casa da noite, eram cerca de cinco da manhã, tinha vindo a pé, a casa da noite ficava a dez minutos de carro da minha casa, meia hora a pé. Entrei, mas não vi ninguém, então, corri, para o dormitório dos rapazes (sim, já conhecia mais ou menos a casa da noite, vinha visitar o meu irmão várias vezes) na esperança de encontrar o Dylan.
- Emma, Emma. Estou aqui - ouvi a conhecida e amável voz do meu irmão ao longe, ele correu para mim e eu para ele, abraçámo-nos num abraço doce, forte e cheio de amor.
- Mano, já sabias... já sabias que ia ser marcada?
- Sim querida, mas não tive coragem para te contar... Desculpa! - eu queria que ele me tivesse contado, mas não contou e não podemos voltar a trás- Disseste ao pai? Ou à mãe?
- Não disse a nenhum, deixei um bilhete na entrada. O pai não vai gostar nada disto, ele odeia vampiros (ainda gostava de saber porquê) e agora os seus dois filhos foram para a casa da noite para aprenderem a lidar com a mudança... - abraçámo-nos novamente, adorava os abraços do meu irmãozinho, de repente Dylan virou-se para o lado, quando me virei para olhar para o que ele estava a ver, vi uma rapariga muito bonita com cabelo preto alcatrão e olhos azuis, vestia um vestido curto preto de lantejoulas e purpurinas, estava com cara de quem viu alguma coisa e não gostou.
- Natacha, isto não é mesmo o que parece - disse-lhe o meu irmão, talvez ela gostasse dele, ou talvez eles namorassem, que fixe.
- Não é o que parece? Estás agarrado a outra e não é o que parece? Se não gostavas mais de mim podias-me ter dito, as coisas não se fazem assim - ela era realmente a namorado do meu irmão, quando ele lhe explicasse o sucedido vou ralhar com ele por não me ter contado...
- Querida, eu amo-te, não te estou a trair... - ele foi interrompido.
- Se não me estás a trair, estás a fazer o quê? Estás a acariciar outra qualquer, o namorado acabou com ela foi? - Aquilo irritou-me solenemente, primeiro: Eu não era uma qualquer. Segundo: O meu namorado não acabou comigo. Terceiro: O meu irmão não a estava a trair.
- Olha lá, porque é que não deixas de ser infantil e não percebes que ele é meu irmão.
- Ham? És irmão dela?- parecia confusa e a raiva tinha desaparecido.
- Sim, foste precipitada, achas mesmo que te ia trair? – e ela respondeu com uma pergunta.
- És a Emma?
- Sim, muito prazer – agora, pela expressão dela, era como se peças soltas se encaixassem.
- Isso faz sentido, o teu irmão andava em baixo desde que soubemos que iria haver uma nova aluna, Emma Kendrick, e assim também já faz mais sentido vocês terem o mesmo apelido. Desculpem-me. - Despois de saber a verdade, Natacha parecia muito mais simpática do que quando estava a fazer uma cena de ciumes.
- Sê bem vinda.
- Obrigada - quero conhecer melhor esta rapariga, quero saber se é bom partido para o meu irmão. Ri-me interiormente.


Mais algumas personagens:

Emma Kendrick



Lessie Scoot





Comentem sff

Blog Notamos que… Os livros da série House of Night

Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!

O Blog Notamos que... publicou uma série de artigos sobre os livros da Casa da Noite e aqui ficam as imagens, para as verem em tamanho maior cliquem nelas...



Que Nyx vos abençoe!

Continente - Feira do Livro

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

O Continente está a fazer uma feira do livro em que os livros estão com descontos bastante bons, e os livros da Casa da Noite estão incluídos nessa feira. Podes verificar aqui (clica do teu lado direito onde diz "Feira do Livro" e depois "Fantasticos") e ver que os podes comprar por apenas €14.33. É uma boa oportunidade para quem ainda não tem algum livro. Não precisas encomendar pela net, pode muito bem ir a um hipermercado Continente.


Obrigada Danyela.

Que Nyx vos abençoe!

Conselhos para autores iniciados

Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!

Primeiro quero começar por pedir desculpa pela a minha perlongada ausência, foram uns dias complicados que eu espero já terem passado :)
Hoje trago-vos a tradução de um post realizado pela P.C. Cast no seu blog sobre como seres um autor. Aqui vai:

"1- Se queres ser um autor profissional precisas de encarar esta carreira como qualquer outra. Pesquisa a profissão de escritor. Podes começar por ler : "Bird by bird" de Anne Lamott, "How to get happily published" de Judith Appelbaum, "The writers market" e "The agents market". Ignora a ideia romatizada que diz que ser um autor é algo de mágico e mistico - que te encostas enquanto esperas que a tua musa te sussure ao ouvido, ou que os teus sonhos te illuminem, e assim tornas-te um receptor onde todas as histórias passam. Urgh. Ser autor é uma profissão. Escrever é trabalho. Ponto final.

2- Por falar em trabalho - por favor, lembra-te que tudo o que escreves representa-te a ti. Ninguém vai corrigir os teus erros gramaticais, pontuação ou a tua escrita. Isso não é trabalho do teu editor. O teu editor está lá para te guiar e ao teu já bem escrito manuscrito para o melhor que poderá ser, e não para ser  um treinador medicinal de escrita. Tens de trabalhar nos mecanismos da escrita e ser o mais perfeito possivel ANTES de entregares o teu trabalho a um editor ou agente. A escrita conta! Até nos emails. Torna-te consciente disso ou ninguém te levará a sério.

3- O que faço para ultrapassar o bloqueio artistico? Resposta: eu não acretido nisso! Outra vez, ser escritor é uma profissão. Quando eu era professora houve muitos dias que eu não me sentia particularmente disposta em aparecer na escola e ensinar 100+ adolescentes, mas era o meu emprego e eu tinha que o fazer (e fazia bem) quer sentisse que estava num dia bom ou não. Isso é o que a escrita é também. Em alguns dias é um prazer ser autor, noutros é extremamente dificil. Na verdade, na maioria dos dias é extremamente dificil. Mas eu escrevo quer esteja brisa ou a passar pela lama, e também serás assim se fores realmente um escritor.

4- Como é que fico inspirado para escrever? Outra vez, é o meu emprego. Tenho contractos e contas para pagar. É o que eu faço para viver. Sim, eu adoro criar mundos e contar histórias. Acredito que as pessoas são mais felizes a fazer aquilo que gostam - e eu gosto de contar histórias. Isso não significa que seja fácil. A minha inspiração é parte pesquisa, parte imaginação e parte da boa e antiga forma de trabalho. Se estás continuamente a chegar a um beco sem saida no teu trabalho, talvez precises de contar uma história diferente ou talvez a escrita não seja para ti. Eu quis ser veternária, mas quando fiquei consciente em relação a uma carreira eu percebi que não gostava de lidar com parasitas e excrementos, por isso, mesmo pensando que ser veternária seja uma boa ideia, na verdade não era o trabalho ideal para mim.

5- Deverias pedir-me (ou a qualquer outro autor publicado) para ler o teu trabalho em processo, ideia, sumário, poesia, etc.? NÃO, ok - aqui vai a verdade: não é outro autor que te pode publicar. Agentes e editoras podem. Concentra-te neles. Ah, e quanto ao deixares imensas pessoas lerem o teu trabalho enquanto o escreves - o meu conselho é NÃO DEIXES. Se necessitas de opinião vai ter a um grupo de escritores ou a uma turma de escrita criativa, os dois ou cada um poderás encontrar se pesquisares na internet. Sinceramente, se estás tão inseguro em relação à tua escrita e precisas de opinião de outros pata te dizerem que escreves bem, então provavelmente precisas de escolher outra carreira. Autores profissionais são resistentes e persistentes. Se conseguires ser publicado irás precisar de ter costas largas e pele grossa porque é como pôr uma criança tua lá fora para todos puderem disparar, e sim, irão criar buracos no teu bébé. Por isso, se não acreditares em ti próprio antes de seres publicado eu saíria a gritar por atentado à escrita como profissão.

6- Que fique registado - não, eu não leio trabalhos que não tenham sido publicados. Primeiro, eu não consigo ler o teu trabalho e mesmo assim ter tempo para escrever o meu. Segundo, a minha opinião não conta para nada. Não sou eu que vos publico.

7- Como consegues ser publicado? Isso é uma questão que precisas de pesquisar e trabalhar tu mesmo. Aqui vai o que importa: não irias entrar por um consultório dentário a dentro e dizer "Olá, eu quero ser dentista, por isso podes-me dizer como usar a broca no dente daquele rapaz e deixar-me faze-lo?" É a mesma coisa sobre ser autor. Eu não te posso dizer como escrever um livro. Essas são coisas que precisas de pesquisar por ti mesmo.

8- Como é que começas a escrever? Apenas ESCREVE. Às vezes fazer um esboço ajuda. Às vezes desenhar um gráfico ajuda. Mais cedo ou mais tarde tudo se resume à escrita. Não existe um comprimido mágico que faz tudo acontecer de repente. Lê muito. Escreve muito. Isso é tudo o que podes fazer. E há alguma idade que seja demasiado cedo para começar a escrever? Claro que não! Eu escrevi o meu primeiro livro na primária. Não é sobre a idade, é sobre o talento, energia e persistencia. Adolescentes: sim, podem começar a tentar ter o vosso trabalho publicado! MAS façam o vosso trabalho de casa primeiro. Saibam tudo sobre o formato de um manuscrito, como é que um livro é publicado (por uma verdadeira editora, o que significa, aqueles que te pagam e não o contrário). Percebe o papel de um agente no processo. Melhora as tuas capacidades. A seguir, força nisso!

9- Vai a uma sessão de autografos de autores, e compra livros assinados por alguém com vida e emoção. Não perguntes nada ao autor, simplesmente vai. Isso constroi um bom Karma e ajuda a suportar a carreira que queres seguir.

10- Nunca faças downloud de uma cópia pirata de um livro. Isso é roubar ao autor e à sua editora. Sim. É verdadeiramente mau karma. Ou queres ser publicado ou não queres. Se não podes comprar o livro então vai à biblioteca.

Resumindo: escrever é um emprego como qualquer outro. Educa-te a ti mesmo sobre isso. Não, isso não significa que tens de ter uma licenciatura em literatura. Significa que tens de ler os livroe de recurso de um escritor e saber como é que as editoras funcionam. Sim, é muito para saber. Apenas como qualquer outro emprego. Não, não existem atalhos para seres publicado. Sim, tens de ter um completo e rescrito manuscrito - num formato aceitável - antes de começares à procura de uma agente ou editor. Não, uma "ideia" não irá vender a não ser que sejas uma celebridade, e assim seria um escrito fantásma, e isso é um assunto completamente diferente. Ah, e tem cuidado com o karma...

Desejo-te muita sorte na tua caminhada!

PC"

Espero que tenham gostado e deixem as vossas opiniões ;)

Que Nyx vos abençõe!

Fonte

Fanfic: Crossover - Capitulo 5


Quinto Capítulo

Era estranha a necessidade que me percorria de ver Kate novamente… Eu tinha-me despedido dela da pior forma possível, a única que realmente sabia que me tinha transformado e partido em busca daquele monstro.
‘Sempre que precisares, eu estou aqui. Toma, aqui tens o meu número.’
Eu me recordava tão bem das suas palavras… Fingira sempre não me importar com o assunto, a verdade era outra completamente diferente. O que tinha eu para lhe dar a não ser este desejo imenso de seguir em frente e matar aquela coisa?! A minha vida e morte estavam voltadas para o meu destino, ela não pertencia a ele, não poderia obrigá-la a fazer parte de algo que simplesmente acabaria quando tudo ficasse realmente feito.
Agora era daquelas horas em que a solidão se fazia mais forte, era difícil de admitir que ela tinha-me feito tão bem companhia, mesmo que eu tivesse sempre a empurrado para longe de mim. Afinal de contas, nós os dois tínhamos viajado estes quatro anos pelas tempestades que o fado nos traçará. Eu me tinha transformado, ela brevemente teria de o sentir também… O seu corpo aceitaria a mudança? Ou morreria?
Sem muitas demoras peguei no papel que ela me tinha atirado e eu fingira que colocara ao lixo, observei atentamente aqueles números que se juntavam todos para torturar-me, eu desejava ouvir novamente a sua voz… Eu queria-a perto de mim.
Tentava lutar contra o desejo com a minha mente já demasiado fraca, que ia cedendo a cada segundo que meus olhos passavam sobre aquele papel. Levantei-me com rapidez e procurei um telefone público que pudesse usar para fazer a chamada.
Raios! Esquecera-me de arranjar moedas! Observei à minha volta, a noite estava fria, mas mesmo assim eram bastantes aqueles que passavam pelas ruas. Olhei para os prédios, à procura das câmaras de vigilância que quase cobriam toda a área.
- Procuras por algo? – Perguntaram-me, fazendo com que me virasse rapidamente para confirmar as minhas suspeitas.
- Não, não procuro nada… - Disse-lhe, sem que realmente afirmasse que tinha acabado encontrar o que me faltava. – O que fazes por aqui?
- Achas que te iria deixar sozinho nesta tua aventura? – Respondeu-me Kate, sorrindo para mim. A sua lua estava completa, tal e qual a minha.
- Não devias de ter vindo. – Conclui.
- Oh, mas foi pura coincidência… - Começou ela por gracejar. – Apenas temos algo em comum… Adoramos a noite daqui!
- Pois, deve ser isso… - O silêncio tornou-se demasiado intrigante para mim, queria sair de lá o mais rápido possível, incomodava-me saber que a tinha tão perto, principalmente agora que a minha vida se entregava por completo à morte.
Seguimos os dois o caminho até ao hotel, nada era dito, nem ousava sequer olhar-lhe. Tentava ganhar coragem para de madrugada deixá-la, tentar apagar por completo os meus rastos e seguir sozinho para o perigo. Não era fácil para mim saber que ela estava tão perto, que o desejo parecia demasiado interessante para ser deixado de lado.
Eu não gostava dela, nem a amava. Era apenas um desejo sem razão que me fazia estremecer a cada olhar que ela me dava. Ou talvez fosse o desprezo que me fizesse estremecer assim. Eu não queria nem ia deixar que ela se juntasse a mim, não agora… Não agora…

Informação Fanfics!

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Venho por este meio avisar que, devido a férias por parte da autora da fanfic "Lost Soul", o novo capitulo não será postado esta semana, mas para a semana tudo volta ao normal.

Aproveito também para avisar que o novo capitulo da fanfic "Confused" não foi postado porque não nos foi enviado.


Que Nyx vos abençoe!

Fanfic: Forgiven - Capitulo 14

- Olá, Z! – Disse Jack – Onde está o Erik, ele foi atrás de ti, não foi?
Deixei o meu rosto olhar para baixo e conter as lágrimas – Foi. – Fiz uma festinha a Loren (que estranho ele ser um gato… É… esquisito… Será definitivo? “Não” disse-me ele em pensamento. Melhor…)
- Então e a Nala? Vai ficar zangada… - senti felicidade por mudarem de assunto
- É, também já pensei nisso. Encontrei-o quando estava em cima do carvalho grande, depois de… - pausa – depois de… lá subir?
- Hum, não nos convences com essa Zoey… - Damien disse.
- Não quero falar disso. – olhei para o gato que tinha nas mãos. Correcção: olhei para o sítio onde antes tinha o gato nas mãos. Eles são mais livres que o vento, exagerando claro. Mudei de assunto outra vez: Gente, não é depois de amanhã que começam as aulas?
- Pois é – disse Erin, completamente absorta em… T.J. … só podia – Hum… Quer dizer, acho que sim, não sei, acho que tenho andado um bocadinho perdida no tempo…
- Também eu Gémea – disse Shaunee arqueando as sobrancelhas para o Cole
- Pois, pois, e depois fingem ter engulhos… - disse Damien – Mas sim Z, acho que é.
-Hum… - longa pausa - Não queria mesmo ter de partilhar o quarto com alguém a não ser a Stevie Rae… - disse cabisbaixa
- Somos dois, Zoey. O que me vale é que o novo aluno poderá trocar de quarto com o Jack – sorriu
Nesse momento quis mesmo falar com Heath. Tinha saudades dele. Ultimamente, em sonhos ou não, tinha-me ajudado a sentir-me melhor, sempre como amigo. E sabia-me bem ouvir a voz dele. Fazia-me sentir mais segura de mim.
- Malta eu vou para o dormitório, quero ligar a uma pessoa. Vêm?
Acenaram todos com a cabeça, depois seguimos para o dormitório das raparigas. Parei a uns metros da entrada. Erik estava ali. “Não. Agora não, Zoey. Não é tempo para teres destas lamechices.” Tentei dizer para mim mesma. Erik levantou-se e beijou-me… fiquei sem saber o que fazer, bem para além de o beijar também… foi bom, reconfortante, fantástico, longo, mas também me fez sentir ainda pior… Corri para dentro do dormitório, enquanto os outros me seguiam. Deixei-me cair num sofá encarnado, onde me encolhi, comecei a chorar e tapei o rosto com as mãos.
- Zoey, tu… O Erik… O que se passou, fofa? – perguntou-me Damien. Ao que parece Jack e Shaunee tinham ficado ao pé dele. Ainda bem. Não queria tirar-lhe os amigos, nem partir-lhe o coração, nem nada, raios!
Abanei a cabeça para indicar que não se tinha passado nada.
- Z, tu não desatavas a correr e a chorar, quando o Erik te beijava, por nada, pois não? – abanei outra vez a cabeça
Nesse momento o meu telemóvel vibrou no meu bolso. Olhei para o visor. Era Heath. Rejeitei a chamada, não ia falar com ele e ignorar os meus amigos. Ia ligar-lhe mais tarde. No meu quarto. Antes da outra chegar. Apressei-me a escrever-lhe um mensagem:
# AGR NÃO POSSO. JÁ T LIGO
# TÁ BEM FOFINHA
- Foi só… - disse para eles a soluçar – eu… Nyx disse-me que eu não poda ficar com o Erik… E eu… eu sigo os conselhos da Deusa… Ainda há bocado, quando entrei com o gato nas mãos, tinha acabado de acabar com o Erik…
- Bem… Deves estar de rastos…
- E estou… Gosto tanto dele! Não o queria perder nunca!
- Oh Zoey! Tenho tanta pena, fofinha! Logo hoje! Dia de ano novo…– Damien estava a todo o custo a tentar reconfortar-me. Era um querido, mas adorava festividades
Funguei, fui à cozinha buscar uma cola sem ser de dieta (já não bebia disto há já algum tempo…). Depois voltei a sentar-me no sofazinho, a ver as repetições que estavam a dar na TV. Erik, pelos vistos, já se tinha ido embora, Shaunee e Jack estavam agora sentados. Não sei quanto tempo tinha passado desde estas confusões todas… Olhei para o visor do telemóvel. Três e meia. Não admira que estivesse com fome… Já eram horas de jantar.
- Estou com fome, mas não me apetece jantar no meio daquela gente e confusão. – todos concordaram – E se eu fosse buscar alguma coisa ali à cozinha? Tipo daquelas pizzas que têm ali. São é vegetarianas…
- Por mim tudo bem Z! – disse Jack
- Sim, por nós também – disseram as Gémeas em conjunto
- Eu vou contigo Zoey. – E eu e Damien seguimos até à cozinha, pusemos duas pizzas em dois microondas e falámos um bocado sobre o Erik… Quando as pizzas ficaram prontas já me sentia melhor…
- Cá estão. Duas pizzas quentinhas à nossa espera.
- Hum… Obrigada Damien – disseram todos
- Zoey, não estás entusiasmada por saber como vai ser a tua colega de quarto? Se será loira, morena, cabra, parva, estúpida, bonita, calma, honesta… – perguntou-me Erin entre duas grandes dentadas na grande fatia de pizza
- Nem por isso… - disse. Depois de pormos os pratos numa das máquinas de lavar louça, despedi-me deles e subi para o meu quarto. Arrumei melhor a casa de banho, a minha secretária, a minha cama… Não queria passar uma de desleixada… Depois parei em frente ao guarda jóias e tirei o colar com o bonequinho de neve que Erik me dera. Vi algo brilhar por baixo disso. Era a pulseira de prata que o Heath me mandou nos anos. Era linda. Guardei ambos, vesti o pijama e deitei-me, depois de pegar no manual de Sociologia Avançada e ler alguns capítulos sobre… nem sei sobre o quê… limitei-me a ler sem prestar atenção. Ouvi a porta de Nala abrir e fechar. Ela veio enroscar-se ao meu lado. Depois ouvi outro gato. Sentou-se ao lado de Nala e desejou-me bons sonhos. Loren… Como é que ele podia ser um gato? Quer dizer um gato a sério… Adormeci a pensar nisso, mas não tive sonhos. Por sorte minha…
Ainda ouvi entrar a nova rapariga mas não liguei.

Informações do Passatempo Perseguida

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Sei que muitos de vocês devem-se estar a perguntar "O que se passa?", "Não vai haver passatempo para o livro Perseguida?". A resposta é "Sim", mas o blogue está à espera da confirmação da Saída de Emergência, já enviamos a ideia para o passatempo, mas vocês devem saber que, sendo eles a dar os prémios, precisamos da sua confirmação. Mas parece que o senhor com que nos costumamos contactar está de férias e só volta dia 26 deste mês, ou seja, 11 dias antes do lançamento do livro, por isso o passatempo vai ser feito muito em cima do joelho. Por essa razão, estejam atentos ao blogue para irem a tempo de participar no passatempo.

Pedimos desculpa.


Que Nyx vos abençoe!

Fanfic: Desesperada - Capitulo 10




10º Capitulo

Dylan Kendrick


A visita dos país tinha terminado, estava satisfeito pela minha mãe ter vindo, visto que, o meu pai me rejeitava desde que fui marcado, a minha irmã era a filha preferida dele desde então, tendo ela dois anos de diferença de mim, completando á um mês dezassete anos. O telefone tocou, olhei para o visor, era a minha mãe:
-Já chegaste a casa mãe?
-Sim querido e quando cheguei fui ao quarto da tua irmã, ela não estava, fui ver se estava na casa de banho e também não estava mas em cima do lavatório encontrei um teste de gravidez, olhei para o resultado e era positivo. A TUA IRMÃ ESTÁ GRAVIDA!!!!- gritou ela.
- Não entres em stress, pode não ser ela, pode ser uma amiga dela- Wow não queria imaginar no que o meu pai faria se a minha irmã estivesse mesmo gravida- já lhe tentas-te telefonar?
-Sim, ela não me atende.
-Então espera um tempinho, que eu já lhe tento ligar- e desliguei o telefone à minha mãe, marquei em logo em seguida o numero da minha irmã, atendeu-me uns cinquenta segundos depois de começar a chamar:
-Estou- disse ela.
-Mana, a mãe ligou-me preocupada, não lhe atendeste o telefone- não ia começar já com a cena do teste de gravidez tinha de ter calma.
-Ela devia querer perguntar pelo teste de gravidez positivo no lavatório da casa de banho, e não estou com pajorra para aturar as cenas dela...
-Mas estás gravida?- Não me respondeu logo, passaram-se alguns minutos, mas por fim acabou por dizer:
-Não, quem está gravida e a Lessie, ela não tinha a certeza e pediu-me ajuda, fomos a farmácia compramos o teste e fomos lá a casa fazê-lo. Depois fui com ela dizer ao namorado.
-Ok, estou mais descansado- e desliguei o telefone, como já era tarde, deitei-me na cama. Dimitri ainda não tinha chegado,devia estar com a namorada na marmelada.
Bateram a porta e Dragão disse:
-Posso entrar?
-Claro, passa-se alguma coisa?- não era normal os vamps adultos ir pessoalmente falar com os alunos, alguma coisa se passava, normalmente espevam que nos encontrem pela escola.
-Nyx mandou marcar uma nova criança.
-Sim e porque me vem dizer isso?
-A nova criança e a tua irmã, a Emma...- OMG era agora que o meu pai me cortar a cabeça, decertesa que irá pensar que fui eu com muitos pedidos à deusa que mandei marcar a minha irmã...
-A minha irmã não, porque?- chorei
-É a deusa que escolhe quem marca, nós não intervimos nas suas escolhas- “Diga isso ao meu pai” pensei. E sem me dizer mais nada Dragão saiu do meu quarto.

Zoey Redbird

Estava a ter um dia tranquilo para incrível que parece-se a minha mãe não se tinha atrevido a vir-me visitar e tinha vindo a minha querida avó, como acontecia sempre, também a três anos que não me dava muito bem com a minha mãe, mas não quero pensar nisso. Sempre fui mais parecida com a minha avó, ela era mais que uma mãe para mim.
Amanhã terei de pensar no próximo ritual da lua cheia, quero fazer algo de diferente, é claro só de ter mais um elemento já será diferente, mas mesmo assim quero renovar, não sei bem como mas alguma coisa se irá arranjar.
E já tenho uma semana das férias de verão combinadas com a minha avó, irei passa-la a sua casa, mas tenho de convencer a Stevie Rae a ir também, os caloiros não podem estar muito tempo sem a presença de um vampiro adulto... é só ela aceitar.


Aqui estão as personagens principais:


Natacha Vamp



Dylan Kendrick



Por favor comentem...

Fanarte hon

Feliz encontro Filhos e Filhas das Trevas!

Deixo-vos agora com uns fanartes postados no blog brasileiro da House of Night espero que gostem e comentem...


Neferet por Katii-2930

Por Watermelonishot

Por KuramaPhoenix

 Stevie Rae, autor desconhecido

Mandem-nos também os vossos desenhos e imagens para o email jwalter2412@gmail.com ou para o da casa da noite...

Que Nyx vos abençoe!

Fanfic: Lost Soul - Capitulo 4


Heath – Capitulo 4

Nós estávamos a dirigimo-nos ao carro. Estava parado no parque de estacionamento da Danny’s Cookies.
Enquanto caminhávamos em silêncio, olhei para o céu. A noite estava coberta de estrelas ultra-brilhantes. A lua estava linda. O ar estava mais quente. Mas mesmo assim, nada, nem a maior beleza do mundo, poderiam melhorar esta noite.
- Raios, a maior beleza do mundo é a Zoey. – Disse eu, baixinho.
- Disses-te alguma coisa? – Desta vez foi Kayla quem ergueu a voz.
Olhei para ela. Ela estava cheia de frio. A tremer imparavelmente. Só tinha vestido uma camisa que transparecia tudo para fora.
Desfiz-me às gargalhadas depois de apreciar aquele traje de figurino.
Tive de me agarrar ao poste de electricidade, do nosso lado da rua, para conseguir manter-me de pé.
- Hum… Heath, estas bem? – Via soltar uns risinhos, como se troça-se de mim.
- Ai Kayla… AHAHAH… Sim, estou bem. – Pirrapiei e recompus-me.
Abri a porta do carro e saltei lá para dentro. Reparei que a Kayla tinha parado ao lado do poste mais próximo do carro.
- Então, não vens? Falta coragem á menina, é? – Falei num modo gozão, como se a desafia-se.
- Nem venhas bebé, coragem não me falta. – Veio em direcção á porta do passageiro e entrou.
- E que tal uma musiquinha para trazer ambiente e acalmar o stress do pessoal?
- House music? – Perguntou ela.
- Ah, pois é!
Carreguei no botão do Rádio-CD e a musica «Who wants to be alone» de Nelly Furtado ft. Tiesto começou a rolar dentro do meu carro.
Coloquei o volume no máximo.
Kayla começou a dançar no banco e eu abanava o braço que não estava agarrado ao volante.
Estava-mos a cantar a plenos pulmões.
Seguiram-se várias músicas do género, depois desta. Nós continuávamos com a mesma animação que tinha-mos na primeira música.
No que pareceu um curto espaço de tempo, chega-mos a Tulsa.
- Heath, não vais estacionar perto da Casa da Noite, pois não? – Perguntou Kayla.
Olhei para ela de novo. De repente tinha parado de cantar e dançar, para estar super assustada.
Percebi então a preocupação dela.
- Não te preocupes. Eu deixo o carro no fundo da rua.
- Ok.
Parei o carro e ambos saímos (com as nossas lanternas na mão) sem nenhum de nós se entreolhar.
Começa-mos o nosso percurso até á Casa Da Noite.
Ao longe, mas cada vez mais perto, se via as luzes da parte de fora da Casa Da Noite. Parecia um lugar tão simpático, se não fossem aquelas criaturas a viver lá.
A Zoey não é como aqueles. Ela merece ser salva por mim. Ah, e pela Kayla, se é que me entendes.
- Heath, e se…
- Chiu! – Cortei-a.
- Mas, e se…
- Se, nada! – Voltei a interrompe-la.
- Mas, ela é…
- Kayla!
- Pronto! ‘Ta bem… - Desistiu ela.
Passado um pouco Kayla voltou a falar, e desta vez não a interrompi.
- E se não a encontrar-mos? – Ela parecia mais relaxada agora, depois de ter falado.
- Nós vamos encontra-la, ok? – Eu parecia mais confiante, do que estava na realidade.
Kayla limitou-se a assentir.
Ao aproximarmo-nos do muro, vi uma figura feminina, de cabelo comprido, preto.
Por dentro, enchi-me de excitação.
- Zoey! Zoey! És tu?
Assustou-se e quase se desequilibrou. Agarrou-se a um ramo da árvore, ao lado dela, para se firmar melhor.
- Quem… quem é?
Eu e Kayla aponta-mos os focos das lanternas para ela.
- Claro que é ela! Como se eu não conhecesse a voz da minha melhor amiga! Credo, ela não se foi assim há tanto tempo!
- Kayla? – Indagou a Zoey, a tentar escudar os olhos do clarão das lanternas com a mão.
- Bem, eu disse-te que a havíamos de encontrar. Tu queres sempre desistir cedo demais. – Disse eu.
- Heath? – A Zoey voltou a falar.
- Sou eu! Iupi! Encontrámos-te, fofinha! – Gritei eu, e a única coisa que me deu para fazer, naquele momento, foi atirar-me ao muro e começar a subir.
- Heath! Tem cuidado. Se caíres ainda partes alguma coisa. – Disse Zoey.
- Eu não! – Disse eu, içando-me e sentando ao lado da Zo, uma perna para cada lado.
- Hey, Zoey, olha só: Sou o rei do universo! – Berrei, de braços abertos, a sorrir para ela.
- Ok, não há necessidade de gozar eternamente com a minha infeliz paixoneta pelo Leonardo. – Lançou-me um olhar furibundo. Agora parecia-se mais com a minha Zoey. – Aliás, é como a minha infeliz paixoneta por ti, só que não durou tanto tempo, e tu não fizeste um monte de filmes porreiros mas foleiros.
- Hey, não estás zangada por causa do Dustin e do Drew, pois não? Esquece lá isso! São atrasados. – Tentei o meu melhor para fazer uma cara de ‘’perdoa-me’’ que sempre resultava. Mas que deixara de funcionar á cerca de dois anos.
- Seja como for, fizemos todo este caminho para te tirar daqui. – Voltei a falar.
- O quê? – Abanou a cabeça e semicerrou os olhos. – Espera. Apaguem as lanternas. Estão a dar-me cabo dos olhos.
- Se as apagarmos deixamos de te ver. – Disse eu.
- Pronto, então desviem-nas. Apontem para ali ou coisa assim. – Fez sinal para longe da escola.
Eu e a Kayla viramos os feixes das lanternas para o outro lado. A Zoey deixou cair a mão, que até agora lhe tapara os olhos, e abriu-os. Arregalei os meus, quando vi a Marca.
- Olha só! Está toda colorida. Uau! É como… como… na televisão, ou coisa assim. - Pum! Não disse nada de jeito.
- Hei! Então e eu? Também cá estou, sabem! – Era Kayla a chamar.
- Ajudem-me a subir, mas tenham cuidado. Vou pousar a minha mala nova. Ah, e é melhor tirar os sapatos. Zoey, não ias acreditar nos saldos que perdeste hoje no Bakers. Todo o calçado de Verão completamente em liquidação. Quer dizer, mesmo em liquidação. Descontos de setenta por cento. Comprei cinco pares por…
- Puxa-a para cima! Já! É a única maneira de ela parar de falar. – Disse Zoey para mim, interrompendo Kayla.
Virei-me todo até ficar deitado de barriga para baixo, e depois debrucei-me para dar as mãos a Kayla.
Aqueles risinhos, que ela tinha dado durante toda a noite, voltaram. Aos risinhos, ela agarrou-as e deixou-me iça-la para cima do muro ao nosso lado.
- Como esta o Jared? – Perguntou a Zoey de supetão, acabando totalmente com os risinhos de Kayla.
- Bem, acho eu – respondeu, sem olhar para a Zoey.
- Achas? – Perguntou Zoey.
- Sei lá. Não temos falado grande coisa ultimamente.
De repente uma súbita ventania girou á nossa volta, trazendo uma friagem quase assustadora.
- Kayla, andas a beber e a fumar? – Pum! Como ela sabia? Ah, pois… o cheiro.
- Foram só duas. Cervejas. E, hum, o Heath tinha um charrinho e eu tinha mesmo medo de cá vir, por isso dei uns bafos.
- Ela precisava de se fortalecer. – Falei eu. Como eu nunca tive jeito para palavras com mais de duas sílabas suou mais a «fu-ta-ser».
- Isso só faz mal. Só os maiores desgraçados da escola se metem nisso. – Disse Zoey.
- Então, não! – Kayla, deu um corte na frase.
- Como, Kayla?
- Eu disse «então não» porque não são só os maiores desgraçados que fumam.
Sabes aqueles dois defesas mesmo bons do Union, o Chris Ford, e o Brad Higeons? Vi-os na festa da Katie. Eles fumam.
- Eles não são assim tão bons! – Atalhei eu.
- E a Morgan também fuma. E furou a língua e o… - Calou-se e mimou alguma coisa com os lábios.
- O quê? O que ela furou? – Tentei saber.
- Nada! – Disseram as duas em Uníssono. Pareciam os bons velhos tempos.
- E eles usam esteróides. Lembra-te. Foi por isso que demoramos 16 anos a derrota-los. – disse Zoey.
- Força, Tigers! Mai’ nada, demos uma abada ao Union! – Exclamei super animado.
Eu estava em perfeita harmonia. Estava com a minha namorada, o que podia pedir mais? O que podia correr mal?
Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!

Hoje deixo-vos com um poema da nossa querida fã Sofia Duarte que se tem mostrado impecável para me aturar, um enorme Obrigado! Aproveito para voltar a divulgar o seu grande projecto The Unforgiven Souls a que eu tenho o maior orgulho em colaborar! Se ainda não viram e ficaram curiosos não percam esta oportunidade e cliquem aqui...

"Zoey & Nyx", por Sofia Duarte

Seu maternal rosto encantou a minha nova vida,
Deixando que o seu puder se atravessasse sobre o espaço,
Aquele que suavemente baloiçava entre nós,
Era aquela força que se emanava de tudo,
Era aquela leve e encantada sina que se atravessava no meu caminho.

Não que desejasse ser ESCOLHIDA pelas suas doces mãos,
Sentia-a fazer-se em mim e levar-me a vida,
Perdendo-me sobre a intensidade da sua força, Oh Deusa Nyx!
Que estes anos se façam mais claros sobre o meu destino!
A intuição que me atravessa a esta nova hora,
Não seja eu TRAÍDA pelas novidades que se possam atravessar.
Que siga eu o caminho certo,
Que as sensações não se percam sobre o tempo que passar,
Seja eu sempre Zoey, mesmo que a minha vida não seja a mesma,
Depois de tudo isto, Especial, como me dizes,
E que um dia faça de meus passos felicidade tua, Eterna Nyx.

Que Nyx vos abençoe!

Fanfic: Crossover - Capitulo 4


Quarto Capítulo

Sinceramente eu não pensava que fosse assim tão rapidamente, não que duvidasse de mim mesmo, mas por estar tão fácil. Naquela mesma noite eu viajara para a Europa pois bem sabia da sua preferência pela sociedade antiga.
Estava escondido algures pelo País de Gales, fazendo com que a minha investigação não fosse facilmente encontrada por aqueles caçadores de origens europeias. A meu favor estava o valente histórico de caçadores que a minha família tinha em seu puder, sempre me senti fascinado pelo que eles escreviam em seus diários, bem como todo o historial que estava enterrado em cada árvore de caçadores.
Para que conseguisse descobrir onde aquele monstro se encontrava, teria de algum modo procurar passos que pudessem dizer-me onde poderia encontrar-se. Tal como tinha dito anteriormente, a sorte simplesmente bateu-me à porta, em forma de mulher.
- Quem és tu? – Perguntei-lhe.
- Conheço quem procuras e necessito que me ajudes. – Disse a mulher, aproximando-se mais da luz do meu quarto, demonstrando finalmente quem era. Todo o meu corpo se congelou, suas feições descreviam perfeitamente as características que o meu antepassado tinha descrito, o mesmo cabelo loiro baloiçava sobre os ombros, a mesma sensação que ele tinha tido, eu mesmo o sentia ao vê-la aproximar-se. Tentei aumentar a guarda, para o caso dela tencionar matar-me.
- O que pensas em concreto? – Perguntei desconfiado. Sua mão tocou no meu ombro e estava incrivelmente quente, não poderia ser uma vampira com essa temperatura… Mas então o que seria?
- Necessito de alguém que possa ser o meu plano B para o caso da sua captura correr mal.
- Sua captura? – Perguntei completamente incrédulo. – Quem és tu e porque vieste?
- Não se vê logo? – Lançou um sorriso que me lançou de imediato por terra, seria a vampira tão negra como esta que se mantinha agora à minha frente? – Sou Kiya. O teu antepassado nunca falou de mim? Sinto-me ligeiramente irritada por isso.
- Kiya? – Tentei procurar o seu nome sobre a minha memória, mas não me recordava de alguma vez ter lido algo sobre ela.
- Ah, humanos! Nunca deixam a verdade toda vir ao de cima. – Convidou-se a entrar e sentou-se no sofá que estava no lado direito do quarto, eu permanecia à beira da porta, espantado com o surgimento daquele ser.
- O que queres dizer com isso?
- Que eu fui quem ajudei a tua família a mudar de ares… Porque achas tu que sobreviveram todos? – Lançou uma gargalhada, continuando o seu raciocínio. – Eu salvei os teus antepassados, dei-lhes uma vida regalada e instruções para que começassem a caçar aqueles monstros.
- Porquê? Que tens tu a ganhar com isso?
- O que ganho? Isso é simples… Todos vocês me devem as vossas vidas, todos vocês fazem parte do meu exercito. Quando chega a hora que necessitar, vocês se juntaram contra a minha irmã.
- Como podes fazer isso à tua própria família? – Perguntei, intrigado.
- Não sei se te recordas da história de Mervin… - Parou por uns momentos, talvez observava a minha expressão, que começava agora a adquirir um tom de pura raiva. Sim, eu me recordo bem. – Apenas venho saber se estás disponível para o nosso acordo.
- Qual acordo?
- Deves-me a tua vida. Nunca te esqueças disso… - Dirigia-se novamente para perto de mim, que continuava na porta. Aproximou-se dos meus lábios e beijou-os suavemente. – Agora sim, temos um acordo. Voltarei uma outra vez para tratarmos de tudo…
- Mas… - Comecei eu por dizer, parando rapidamente quando a sua sombra desaparecera logo na esquina do corredor.
Quem era esta mulher? O que raio era tudo isto? Sentia-me ligeiramente amordaçado na minha própria carcaça. Estaria eu a ser guiado para o caminho certo ou simplesmente me condenava à morte? Bem, nada disso realmente me importava… Desde que pagassem pela morte da minha querida Mervin. Eu a encontraria e ela iria pagar pelo que tinha feito.