Sugestão Literária: "Paranormalidade"

Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!


Título original: Paranormalcy (2010)
Autora: Kiersten White
Tradução: Inês Castro
Editora: Planeta Manuscrito (2011)

Sinopse:

Evie nunca chegou a conhecer os seus pais e tão pouco sabe de onde veio. Sabe apenas que tem um dom único e que foi acolhida pela Agência Internacional de Contenção Paranormal, tornando-se esta a sua casa e o local onde trabalha. Evie tem a capacidade de ver para lá dos disfarces dos paranormais, identificando-os com grande facilidade. Não admira que seja uma mais-valia para a AICP, cuja função é identificar e neutralizar os paranormais, leia-se: vampiros, lobisomens, bruxas, fadas, entre outros.
Apesar de toda esta paranormalidade, Evie sempre se achou uma adolescente normal. Isto é, até surgir uma série de assassinatos de paranormais e de começar a ter sonhos com estranhas vozes proféticas. Tudo isto dá-lhe a entender que pode, de alguma forma, estar relacionada com aquelas mortes e envolvida numa estranha e sinistra profecia de fadas.

Crítica (Blog Bela Lugosi is Dead):

Paranormalidade revelou-se uma agradável surpresa, em grande medida devido às baixas expectativas que os livros direccionados ao público jovem adulto ultimamente tendem a despertar. A história não é do tipo lamechas e não gira essencialmente em torno do romance entre duas personagens, mas sim dos mistérios a desvendar e dos obstáculos a ultrapassar. Em contrapartida os capítulos estão pejados de vocabulário adolescente, como yá e bué, o que se torna um pouco irritante, assim como o facto de a protagonista tratar os adultos que acaba de conhecer, pela segunda pessoa do singular.
Paranormalidade é uma obra de fácil leitura: a escrita é acessível e sem floreados, pouco descritiva e com personagens algo simples, mas no entanto, minimamente interessantes.
Kiersten White construiu uma narrativa interessante e cativante, capaz de nos manter a curiosidade até à recta final. Por cá, ficamos a aguardar a chegada de Supernaturally com expectativas mais elevadas.

Rita Verdial


Benditos sejam!

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